A AT&T juntou-se à crescente discussão legal sobre a privacidade dos dados de localização, afirmando que os investigadores federais podem ser solicitados a obter um mandado antes de coletar esses dados no futuro, informou hoje o The Wall Street Journal.
Embora ainda seja necessário que os investigadores federais obtenham permissão de um juiz para coletar os dados de localização de um cliente de telefone celular, o padrão de prova é mais baixo que o de um mandado, graças a uma decisão da Suprema Corte da década de 1970 que permite ao governo coletar registros telefônicos sem causa provável.
Esta decisão é a que a AT&T contestou, declarando em um recente julgamento:
Nada nessas decisões contemplava, muito menos exigia, um regime legal que obriga os indivíduos a escolher entre manter sua privacidade e participar do mundo social, político e econômico emergente facilitado pelo uso dos dispositivos móveis atuais ou outros serviços baseados em localização.
Embora, a princípio, possa parecer que a AT&T apóia a privacidade do cliente, não está se posicionando se os tribunais devem ser obrigados a obter um mandado ou algo menos. Em vez disso, está buscando esclarecimentos pelos tribunais superiores sobre os tipos de aprovação que os investigadores precisariam para coletar dados de localização dos celulares.
Fonte: The Wall Street Journal