Após seu anúncio em agosto passado, a Sprint e a T-Mobile têm trabalhado o tempo todo para obter sua fusão, que muda o setor, de todos os comitês e departamentos necessários. Embora as coisas tenham andado tranqüilamente até agora, a fusão está sendo confrontada com novas críticas do outro lado do corredor.
De acordo com um relatório do The New York Times, os legisladores democratas estão discutindo o acordo entre as duas operadoras de telefonia móvel, com o medo de que isso traga aumento de preços para consumidores e perda de empregos.
Os democratas, assim como os defensores dos consumidores, dizem que a combinação das duas empresas provavelmente levaria a preços mais altos e cortes de empregos. O acordo reformularia o setor de telefonia móvel, combinando os terceiro e quarto maiores provedores de telefonia móvel do país, com mais de 100 milhões de assinantes, assim que uma nova geração de tecnologia celular chegar ao mercado.
O CEO da T-Mobile, John Legere, e o presidente executivo da Sprint, Marcelo Claure, estarão presentes nas audiências do congresso na quarta e quinta-feira desta semana. A primeira audiência será liderada pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara, e a segunda será do Comitê de Judiciário da Câmara.
Embora a aprovação para a fusão não venha de nenhum desses comitês (esse poder pertence ao Departamento de Justiça e à FCC), o New York Times observa que:
Uma audiência no Congresso tão tarde no processo de revisão pode aumentar a pressão sobre as agências ou descobrir novas informações que ampliam as investigações.
Comentando as preocupações levantadas, o Representante Democrata e Presidente do Comitê de Energia e Comércio, Frank Pallone Jr., disse:
Precisamos entender como a fusão de duas das quatro maiores operadoras de telefonia móvel afetará os preços ao consumidor, os trabalhadores americanos e a concorrência. Também queremos garantir que a FCC coloque os consumidores em primeiro lugar, pois analisa se essa fusão é de interesse público.
Perguntas freqüentes sobre a fusão entre T-Mobile e Sprint: o bom, o ruim e o feio